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Receita de inverno: Rabanadas

(English below)


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A economia circular (podcast)


Neste episódio, Yasmin Labidi (Transition Minett asbl) conversa com Caroline Holz e Miss Bak sobre a economia circular, atividades econômicas locais que respeitam o meio ambiente e a economia alternativa.


Caroline Holz é a coordenadora do Facilitec em Esch dentro do Transition Minett asbl. Ela se formou como arquiteta paisagista e planejadora urbana, e esteve envolvida no projeto e na construção de espaços públicos.
Ahoua Bakayoko é a fundadora do projeto « MissBak » em Luxemburgo, uma marca ecológica de cosméticos naturais e veganos que não são testados em animais.

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CCC já faz un ano

Os grupos temáticos do Collectif Citoyen pour le Climat em breve estarão comemorando seu aniversário de um ano, e todos eles já têm algumas ações e realizações importantes a seu crédito. Para relembrar, a primeira reunião foi realizada em 3 de dezembro de 2022 e, em 29 de junho, nos reunimos no Jardin du Breedewee, em Esch, para trocar ideias sobre o que cada grupo faz, celebrar nosso coletivo e refletir sobre seu futuro (photo illustrée).

Há muitas ideias e desejos de mostrar ao público em geral o que os diferentes grupos estão fazendo e como se juntar a eles, mas também de melhorar a comunicação entre os grupos, ou de propor ações conjuntas de mobilização e avançar em direção à participação cidadã na construção de políticas públicas. Resta agora nos dotarmos dos meios para concretizá-las!

Com o objetivo de desenvolver propostas concretas para o futuro do Coletivo Cidadão  para o Clima e propor um modo de operação sustentável e cogerido (ou até mesmo autogerido!), estamos lançando uma discussão com representantes dos vários grupos, do Conselho de Administração e dos.as assalariados.as de Transition Minett. O objetivo é chegar a propostas concretas para o Collectif Citoyen pour le Climat como um todo (comunicações intergrupos e externas / mobilização conjunta e ações de sensibilização, etc.) e uma proposta de governança geral.

Em seguida, validaremos essas propostas e sua implementação em uma grande assembleia no próximo ano. Se quiser fazer parte do Coletivo Cidadão para o Clima, entre em contato conosco (contact(@)transition-minett.lu).

Um zoom sobre :

  • CYBERN’ETHIQUE


Com o regulamento da oficina Cybern’ethique  de FACILITEC em vigor, o grupo de usuários.as da oficina pôde realizar vários projetos individuais e em grupo durante todo verão. Depois das férias, foram introduzidos novos horários de funcionamento : a oficina às segundas e quintas-feiras até as 20h, e continua aberto no último domingo do mês, das 10h às 17h (abertura em 26 de novembro). Portanto, não há mais desculpas, venha pegar ferramentas emprestadas
e junte-se à nossa comunidade de entusiastas de bricolagem!
Contato: atelier(@)facilitec.lu

  • Grupo 0 Waste


O grupo Zero Waste visitou o Minett Kompost e o Sivec durante o verão e, em seguida, organizou uma ação de conscientização e coleta de resíduos em Esch para falar sobre o problema do lixo, em colaboração com a Serve the City. Em parceria com a Foodsharing Luxembourg, o grupo organizou uma refeição com alimentos reciclados, em uma atmosfera amigável e anti disperdicio, no final de outubro.

Você gostaria de participar? Entre em contato conosco! yasmin(@)transition-minett.lu

  • ENCART

O Coletivo Cidadão para o Clima também inclui o grupo Cultura et Transition – Os Artivistas, o grupo de Mobilidade Suave, o grupo Construção em Transição, o grupo Cestas bio et locais, o grupo Eco-feminismo, o grupo Hortas participativas de Esch, o grupo Alimentação bio, local… et Vegana, o grupo do bairro Nonnewisen e o grupo do bairro Lallange. Para saber o que está acontecendo com cada grupo e acessar os detalhes de contato, clique aqui (link para a publicação no blog).

https://www.transition-minett.lu/en/the-ccc-contact/


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Roupas de segunda mão em Luxemburgo e arredores


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A propósito, você sabe o que é Facilitec? Facilitec, espaço privilegiado de economia circular

Você provavelmente já passou por ela muitas vezes, ou até mesmo a visitou, mas você realmente sabe tudo o que é possivel fazer em Facilitec?

Instalado na antiga marcenaria Claude Muller, na rue Berwart, a 5 minutos da estação em Esch-sur-Alzette, o espaço foi reformado usando mutirões participativos e materiais de segunda mão desde o final de 2018 para torná-lo um local dedicado à economia circular. Aqui compartilhamos e abrimos espaço para iniciativas que façam parte da transição ecológica.Os 300m² oferecidos pelo edifício já são muito, mas muitas vezes estamos procurando ultrapassar os limites para determinados projetos: ideias não faltam! Por exemplo, você pode vir aqui para aprender a consertar um objeto, fabricar algo, pegar uma ferramenta emprestada, fazer um coworking, conhecer empreendedores comprometidos com a transição ecológica, vir a um evento, conhecer outros cidadãos, tomar um café com a equipe do Transition Minett asbl, consultar um livro sobre ecologia ou desperdício zero, experimentar um estilo de vida mais sustentável (com um workshop), uma solução alternativa de transporte…

A Facilitec se define como um espaço compartilhado, no sentido de que é habitado pela nossa associação (Transition Minett) e por uma grande variedade de usuários.as que se cruzam e frequentemente trocam projetos e que, juntos, tentam gerenciar da melhor forma possível as novas atividades, os usos e a vida cotidiana do local. A ideia é dividir-se em grupos de trabalho e avançar, reunindo-se de tempos em tempos para fazer um balanço. Os grupos se reúnem mensalmente e, em princípio, as reuniões transversais são realizadas duas vezes por ano. Por exemplo, na época da reforma, o grupo de layout fez progressos mensais em pequenos trabalhos, como o terraço de paletes. Foi também dessa forma que a estratégia de comunicação para as redes sociais foi definida, com o grupo de comunicação, e que o grupo de governança definiu as regras gerais para o uso do local, que estão em constante evolução desde então, à medida que surgem novas questões.

Endereço: 37B rue de la Fontaire (accès sur rue Berwart)

Horarios: Segunda e quinta-feira das 9h às 20h / terça-feira das 11h às 17h / quarta-feira das 9h às 17h / sexta-feira das 9h às 16h. Fins de semana fechados, exceto para eventos e nos últimos domingos do mês (oficina aberta das 10h às 17h).

Na mesma galáxia que Facilitec
Não somos os únicos a trabalhar para promover a economia circular em Esch, sugerimos que você descubra esses projetos, caso ainda não os conheça!
Centre Formida, Benu Village, FerroForum, uma espaço alternativo sobre o metal, CIGL Esch, SIVEC Schifflange, Outras Give Box: na Kufa, na Mesa e uma para livros na Place de l’Hôtel de Ville.

Um tema que está ganhando importância e unindo as pessoas: mobilidade suave!
Tendo como pano de fundo a criação de Facilitec e o trabalho desenvolvido nos bairros, um grupo ativo foi rapidamente formado em torno do tema da mobilidade suave. Inicialmente, isso levou à criação do grupo Vélorution Esch, e, em seguida, a um grupo de reflexão mais amplo sobre mobilidade suave como parte do Collectif Citoyen pour le Climat.

O tema do transporte sempre reúne um grande número de cidadãos dinâmicos e motivados: entre ciclistas ativos, ciclistas do tipo « faça você mesmo » e defensores da mobilidade com baixo teor de carbono, as discussões sobre as necessidades de infraestrutura para facilitar o uso de alternativas ao carro na cidade e no dia a dia estão bem encaminhadas. Facilitec é um ponto de encontro, um ponto de partida, um local para armazenamento, teste, experimentação, reparo ou até mesmo criação artística temporária ( lembramos das bicicletas pintadas como animais marinhos gigantes sobre o tema de Júlio Verne como parte da Noite da Cultura em abril de 2023).

O grupo de mobilidade suave está se fortalecendo cada vez mais, às vezes trabalhando como um grupo menor para organizar as Vélorutions, às vezes como um grupo maior para produzir um folheto sobre ciclismo com a cidade, ou para criar um futuro centro de bicicletas em Esch: d’Haus vum Vëlo, que pode se tornar realidade na primavera (fique de olho!)

A FACILITEC estará sempre presente para apoiar iniciativas que ajudem a promover estilos de vida mais sustentáveis, com o objetivo de tornar a alternativa ecológica a mais fácil de implementar. Ainda temos um longo caminho a percorrer, mas as energias canalizadas aqui são promissoras e – esperamos – estão se multiplicadoras.

  • Reparadores: você tem talento para consertar eletrônicos, bicicletas, costura, madeira ou qualquer outro assunto?
  • Doações de itens para compartilhar: como parte do lançamento da biblioteca de utensílios em 2024, estamos procurando pequenos utensílios de cozinha e equipamentos infantis para completar a biblioteca!
  • Coworking! Você é um empreendedor e deseja fazer parte da nossa rede?

Contacte : info(@)facilitec.lu


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Mudanças climaticas e direitos humanos

Entrevista realizada por Adriana Cardoso et Yasmin Labidi

Milhares de pessoas deslocadas por causa do clima na Bélgica, Alemanha e França em 2021 e 2022: sim, as mudanças climáticas também nos afetam.
Luxemburgo é um dos países mais ricos do mundo; proporcionalmente, é também um dos maiores emissores de CO2 e, portanto, responsável pelas mudanças climáticas.

Por ocasião do dia 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos), conversamos com Antoniya Argirova (ativista de justiça climática do Greenpeace Luxemburgo) sobre as mudanças climáticas e seu impacto nos direitos humanos, com foco nos deslocados climático*.

Transition Minett : Quais direitos humanos são afetados pelas mudanças climáticas?

Antoniya Argirova : Trata-se de uma questão abrangente, que envolve direitos econômicos, sociais e culturais, bem como direitos civis e políticos. Para ilustrar isso, podemos mencionar, por exemplo, a queixa apresentada à Corte Europeia de Direitos Humanos por seis jovens cidadãos portugueses após os intensos incêndios florestais em Portugal em 2017, que forçaram a fuga de moradores locais.  Os jovens cidadãos estão levando 33 países ao tribunal por inação frente às mudanças climáticas. A mudança climática está tendo um impacto sério na vida das pessoas – jovens que não podem continuar seus estudos, pessoas que estão em risco, que estão perdendo suas casas e suas terras, cuja saúde está se deteriorando…

Como podemos ver, a mudança climática também é um catalisador de conflitos armados. Há cada vez mais conflitos por causa de recursos naturais, como a água, por exemplo. Isso levanta a questão da proteção dos civis.

Transition Minett : Qual é o impacto das mudanças climáticas nos fluxos migratórios?

O observatorio de deslocados.as internos.as «IDMC, internal displacement monitoring centre » é um órgão que todos os anos faz um balanço do número de pessoas deslocadas internamente por conflitos armados e/ou mudanças climáticas. Em 2021, havia 32 milhões de pessoas deslocadas em todo o mundo como resultado de desastres relacionados ao clima.

Deve-se observar que os países mais afetados pelos desastres naturais são os países em desenvolvimento ou os países do Sul global e, ao mesmo tempo, são os países menos responsáveis pela desestabilização climática (7 entre 10 dos países mais afetados eram países insulares). Isso levanta a questão crucial da justiça climática e do financiamento dessa justiça.

Transition Minett : E na Europa? Podemos falar de deslocados.as climáticos?

Sim, falamos de « pessoas deslocadas pelo clima » na Europa. Temos os números: em 2021, após as enchentes, havia 16.000 pessoas deslocadas internamente na Alemanha e 16.000 na Bélgica. Em 2022, havia 45.000 na França.
Leia o restante do artigo em nosso blog!

Mais recentemente, houve enchentes na Grécia e no sul da Europa, que também tiveram consequências graves. No médio prazo, os países costeiros também serão afetados pelo aumento do nível do mar.

Transition Minett : O Greenpeace tem alguma iniciativa específica sobre esse assunto?

O Greenpeace Internacional está cada vez mais ativo no campo da justiça climática, apoiando direta ou indiretamente indivíduos ou associações que registram queixas (por exemplo, fornecendo consultoria jurídica ou mobilizando seus especialistas jurídicos). A ação legal é uma forma de influenciar futuras políticas climáticas. Infelizmente, os governos não estão cumprindo com suas responsabilidades e compromissos no âmbito do Acordo de Paris. É por isso que os cidadãos estão tomando medidas legais, porque hoje é a única maneira de fazer com que os governos cumpram seus compromissos.

Temos um exemplo muito bom das Anciãs para a Proteção Climática da Suíça (https://ainees-climat.ch/), que também apresentaram uma queixa à Corte Europeia de Direitos Humanos para responsabilizar o Estado suíço por sua inação climática. As decisões nos dois casos perante a Corte (Portugal e Suíça) serão proferidas em 2024 e terão consequências, pois se a decisão for favorável aos autores, criará um conjunto de jurisprudência que também afetará Luxemburgo.

O Greenpeace está observando de perto esses processos e, no caso de uma decisão positiva, fará o acompanhamento para garantir que os governos mudem suas políticas.

Transition Minett : Você pode nos falar sobre a COP 28 e as questões envolvidas? 

O Greenpeace Internacional estará presente na COP 28 (que acontece de 30 de novembro a 12 de dezembro). Uma das principais questões é como financiar perdas e danos nas áreas que serão mais afetadas pelas mudanças climáticas e nas áreas que se tornarão inabitáveis. Os países responsáveis devem ajudar as pessoas a se estabelecerem em outros lugares. Mas essa é a grande questão: como vamos financiar essas ações?

Em nossa opinião, os países que têm responsabilidades históricas (ou seja, aqueles que emitiram mais CO2) devem contribuir mais. As empresas que mais emitem também devem pagar sua parte justa, tendo em vista que, nos últimos anos, essas empresas tiveram um faturamento recorde: em 2022, por exemplo, a Total lucrou 20 bilhões de euros e a Shell 40 bilhões de dólares, os maiores lucros de suas histórias. O Greenpeace acredita que parte desses lucros deve ser usado para apoiar a resposta à emergência climática, por exemplo, ajudando os deslocados climáticos.

Cada vez mais cidadãos estão tomando medidas legais contra empresas pela poluição que causam e pelas consequências para seus direitos humanos, saúde e meio ambiente. Um número cada vez maior desses casos está sendo bem-sucedido. Em 2022, houve 17 novas ações judiciais contra multinacionais ligadas às mudanças climáticas, movidas por organizações da sociedade civil ou pessoas físicas (casos de poluidor-pagador). Esses casos visam obter perdas e indenizações pelas consequências sofridas e confirmam a importância da questão da justiça climática.


*Deslocado.a climático: uma pessoa que precisa se deslocar dentro de seu país em decorrência de um desastre natural/alteração ambiental ligada à mudança climática. Os refugiados.as do clima se deslocam para fora de seu país pelos mesmos motivos.


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O fim dos descartáveis e a Semana Europeia de Redução de Lixo

Em 2019, Luxemburgo lançou a iniciativa « Null Offall Lëtzebuerg ». Essa estratégia tem quatro vertentes: proteger o solo e a água / fazer melhor uso de nossos objetos / embalar com sensatez / construção sustentável.

Desde 1º de janeiro de 2023, os objetos de plástico de uso único foram proibidos no setor de catering para alimentos consumidos no local, mas objetos feitos de papelão, papel ou madeira ainda são aceitos. A partir de janeiro de 2025, nenhum objeto de uso único será permitido em serviços de bufê (e eventos públicos), seja no local ou para viagem. Esse período de transição de dois anos deve permitir que todas as partes envolvidas encontrem soluções adequadas.

Luxemburgo já tem várias soluções. Os sites www.greenevents.lu e https://nulloffall.lu/ oferecem muitas dicas, como uma lista de máquinas de lavar louça móveis, e com a ECOBOX e a Luloop, você já tem muito a oferecer em termos de recipientes, serviços e copos reutilizáveis.

Para incentivar as vendas a granel, frutas e vegetais vendidos em quantidades inferiores a 1,5 kg não podem mais ser embalados em plástico desde julho de 2023. 

Aliás, de 18 a 26 de novembro é a Semana Europeia de Redução de Lixo, então vamos nos envolver juntos? O objetivo da semana é promover as iniciativas existentes e agir para sensibilizar as pessoas. Junte-se a nós em um desafio Zero Waste!


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12 Minutos

Em Luxemburgo, mas também na maioria dos outros países europeus, esse é o tempo médio de uso de uma furadeira nova durante sua vida útil! Doze minutos. Para a maioria deles, esse é o tempo necessário para fixar na parede a prateleira na qual… você vai colocar a furadeira pelo resto da vida!
E o mesmo vale para a maioria das ferramentas novas vendidas em lojas de bricolagem ou em supermercados que vendem ferramentas elétricas, geralmente alimentadas por bateria, a preços extremamente baixos.

Com isso em mente, e dado o enorme desperdício de recursos que isso representa, Facilitec, em parceria com Ëmweltberodung Lëtzebuerg asbl (EBL), inaugurou o primeiro ponto de empréstimo de ferramentas de segunda mão de Luxemburgo – Gutt Geschier – em janeiro de 2023.
Concebido pela EBL, o princípio do Gutt Geschier é simples: recuperar ferramentas que não são mais usadas por seus proprietários, mas que ainda estão em condições de funcionamento, para dar-lhes uma segunda vida na forma de um empréstimo único e gratuito.

Desde janeiro, nada menos que 130 ferramentas de todos os tipos (manuais, elétricas, de oficina ou de jardim, etc.) foram coletadas e disponibilizadas a todos na oficina participativa da Facilitec. As ferramentas são provenientes do centro de reciclagem SIVEC, de pessoas físicas e de empresas locais, e todas tinham uma coisa em comum: não estão mais em uso, embora ainda possam ser utilizadas.

Até o momento, mais de 200 pessoas se registraram no site guttgeschier.lu, e o mesmo número de ferramentas foi emprestado. A iniciativa está começando a ter um impacto modesto. Em 10 meses, sao ao menos uma duzia de novas ferramentas que não foram compradas pelos usuários do Gutt Geschier.

O sucesso da iniciativa significa que novos pontos de empréstimo serão abertos em breve. O primeiro estará localizado no Bildungszenter Matgesfeld, em Belvaux, e será especializado em equipamentos de jardinagem. Além disso, várias organizações manifestaram interesse em estabelecer outros pontos de empréstimo em Luxemburgo. É importante que os usuários divulguem a notícia para incentivar outros participantes, associações e autoridades locais a considerar iniciativas semelhantes. Portanto, não hesite em espalhar a notícia.

Finalmente, Transition Minett está se preparando para estender o conceito à alimentação. Um banco de empréstimos para utensílios de cozinha está sendo criado e, em breve, permitirá que você pegue emprestado uma máquina de raclette, um processador de alimentos ou uma plancha para um evento especial sem ter que comprar um novo que será usado apenas algumas vezes durante sua vida útil…
Menos aparelhos novos comprados significa menos recursos consumidos para uma necessidade que é limitada no tempo.


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A estratégia da « Economia Circular » no Luxembourg

2 de agosto de 2023. Este dia marca a ultrapassagem da capacidade reprodutiva dos recursos naturais do planeta. Para o Luxemburgo, já é no 14 de fevereiro! O que fazer?

Uma resposta óbvia é utilizar melhor os recursos já existentes e reduzir ao máximo a necessidade de novos recursos, o que é uma estratégia ainda mais interessante para o Luxemburgo, que dispõe de muito poucos recursos naturais.

Para enfrentar esse desafio e, assim, responder às questões socioeconômicas e ambientais que enfrentamos hoje, uma abordagem que está se tornando cada vez mais predominante é a mudança de uma economia linear (o sistema atual) para uma economia circular.

Luxemburgo iniciou em 2014 reflexões para passar a uma economia circular. Até o momento, esse processo resultou na adoção de uma « estratégia de economia circular para Luxemburgo » em 2021 e uma « estratégia de lixo zero » em 2022 (Null Offall Lëtzebuerg).

De acordo com essa estratégia nacional, a economia circular (EC) é um sistema de produção e troca de bens e serviços que adota uma abordagem holística para a gestão de estoques e fluxos de materiais e energia, levando em conta as capacidades regenerativas de nosso planeta e integrando aspectos do bem-estar humano.

Claramente, essa definição se refere ao que está escrito no início deste texto. A ideia é conceber o produto para evitar o máximo de desperdício possível, garantir uma vida longa – de preferência compartilhada e multiuso – e, em seguida, reparar ou até mesmo recondicionar o produto antes de reciclá-lo ou até mesmo eliminá-lo no final de sua vida útil. Para ilustrar isso de forma mais concreta e usando termos mais comuns, também podemos falar sobre os 5Rs, que são: recusar, reduzir, reutilizar, reciclar e retornar à terra (veja o diagrama ao lado).

A economia circular também pode ser encontrada cada vez mais no âmbito municipal. Nosso territorio de intervenção e principal parceiro, a cidade de Esch, assinou a « Circular Cities Declaration » em 2022, que é uma rede das chamadas cidades europeias « circulares », ou seja, cidades que escolheram o caminho da economia circular para limitar o uso de e o impacto nos recursos naturais.

Ficando em Esch, podemos citar há vários atores.as que vêm trabalhando em projetos que se inscrevem na logica da economia circular há anos, tanto do lado público (a cidade de Esch en direct, o centro de recursos SIVEC etc.) quanto do lado da sociedade civil (BENU Village, CIGL Esch, Transition Minett etc.)


Diagrama simplificado da economia circular ( © Caroline Holz)

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E se? (Editorial)

Você também vai de carro para o escritório de manhã e se vê em engarrafamentos intermináveis, você corre para um café com o enésimo copo em papel dito reciclável – só que não , depois ao meio-dia você come uma pizza e joga o papelão cheio de óleo no papel-oops-não, na lixeira preta, então você reclama porque sua caneta esferográfica está no fim de sua vida útil e não é recarregável.

No final de semana, você ainda tem que fazer as compras (o mais rápido possivel, no supermercado), encontrar material escolar e roupas novas para as crianças da cidade, você vai comprar um jogo, depois livros (é inverno, você tem que mantê-los ocupados); desde que você retomou o esporte, todas as calças caem e você vai ao hipermercado, 50€ por um novo par de jeans de baixa qualidade, que você sabe não durará 18 meses. Você precisa de uma roupa para o casamento de sua prima no próximo mês, e você gostaria de usar algo diferente do vestido / terno de coquetel habitual. E caramba, você não encontra a furadeira desde a mudança e a prateleira está esperando há 3 meses para ser montada, vamos comprar uma furadeira nova; e aí a torradeira tem um falso contato, impossível ligá-la, a garantia acabou há 3 meses, claro… No domingo, você pega o carro para passear na floresta, esquecer tudo isso.

E si…

E se nossa sociedade se organizasse para compartilhar em vez de possuir? E se a gente favorecesse a reutilização, a reparação e o segunda mão?

Certamente nos custaria menos, financeiramente, em termos de energia e cabelos grisalhos.

Imagine…

Sair de manhã de transporte público que funciona, no horário, rápido e com lugar para sentar. Ter sua xícara do dia anterior na bolsa e devolva-a para receber seu café na xícara do dia. Parar no quiosque da esquina para comprar um refil de caneta. Poder levar sua pizza na caixa fornecida pelo dono do restaurante e poder colocá-la em um terminal ao lado do escritório.

Receber suas compras a granel em casa e ir à feira no sábado de manhã ou uma noite durante a semana. Ter um grupo local de pais, mães, moradores-as onde trocamos roupas, material escolar, jogos e livros de acordo com as necessidades e idades, com, porque não, uma give-box no bairro; tem uma brinquedoteca no canto e também uma grande loja de roupas de 2ª mão. Ter uma biblioteca bem abastecida, para todas as idades. Alugar facilmente roupas para ocasiões especiais. Poder pegar emprestado a furadeira gratuitamente para o fim de semana e depois poder ir a um repair-café para consertar a torradeira. Ousar ir fazer retocar aquelas calças que caem sem ter medo do preço. Entrar em um carro alugado por prazer em uma manhã de domingo, poder de abri-lo com o telefone, estacioná-lo e, em seguida, facilmente voltar para casa.

Na verdade, a maioria dessas soluções já existe, em pequena escala! No entanto, elas permanecem pouco conhecidos do grande público, porque pouco promovidas e a mudança de hábitos leva tempo.  Uma grande parte do nosso trabalho é falar sobre as soluções de economia circular que existem, apoiá-las e propô-las a nível local (falamos-lhe delas nesta newsletter).  Porque se a economia circular é sobre Reutilizar, Reparar, Compartilhar, Reduzir, então estamos mergulhados nisso na Transition Minett 

Para aqueles que se preocupam com o estado do mercado de trabalho, a Organização Internacional do Trabalho nos tranquiliza: a economia circular poderia criar de 7 a 8 milhões de empregos até 2030!

No Luxemburgo, ainda temos esforços a fazer: temos a taxa de automóveis mais elevada da Europa (696 por 1.000 habitantes) e somos o 3º maior produtor de resíduos (790 kg/ano/habitante).

Também do lado da União Europeia há margem para melhorias: os nossos celulares só são utilizados durante uma média de 2 anos; uma média de 11 kg de têxteis são jogados fora por pessoa e por ano, 87% dos quais são incinerados ou enterrados; Por fim, usamos 150 kg de plástico por ano (o dobro da média mundial). Aliás, de 18 a 26 de novembro, é a Semana Europeia para a Redução de Resíduos, vai apostar connosco na utilização de embalagens reutilizáveis?